domingo, agosto 23, 2009

Sem bater, batendo

Entre Sem Bater
Corre longe a estória de um dono de jornal que um dia, cansado de ver sua redação empastelada pelos bate-paus da ditadura getulista -com direito a cascudo e tudo- resolveu se antecipar e postou esta epígrafe na porta do jornal.
Pronto. Nunca mais.
Aqui no blog é diferente, mas digo o mesmo a vocês.
Bem vindos. Sempre.


Do primeiro post (acima), em 14 de outubro de 2005, ao último, sob a pressão medonha do câncer a bombardear a estrutura de sua consciência, Juvêncio de Arruda tratou com elegância seus leitores. Sempre.

Até quando recorria aos posts ou comentários de dinâmicas agressivas para rebater anônimos atrevidos (alguns desonestos) e perseguir a verdade.

O último post de sua editoria – “Lúcio Flávio Tem Razão” (7 de Julho 09) - consagra a liberdade, assina firme apoio à luta de Lúcio Flávio contra os algozes da liberdade de expressão.

Do primeiro ao último, os post de Juca não titubeiam, nessa direção.

Foram quase quatro anos de transparência e retidão.

No Quinta Emenda, a gente entrava sem bater, sempre.

Mas seu autor não pensava duas vezes em bofetear os nacionais da delinquência geral.

Hoje, 23, o Quinta Emenda registra 771.400 acessos.

Diariamente, o poster alimentará seus leitores com a presença de Juvêncio, num flashback agradavelmente atual, puxando à memória a elegante e segura trajetória do blogueiro paraense mais admirado.

Quinta Emenda chegará a um milhão de acessos, passará dessa marca.

7 comentários:

Prof. Alan disse...

Grande texto, Hiroshi! Pra ajudar a tornar verdade seu vaticínio, farei agora minha visita diária ao Quinta Emenda - que deve ser conservado como um marco de seriedade, para conhecimento das gerações futuras.

Quando nossos filhos se interessarem por política, poderemos mostrar que os donos do poder sempre tiveram quem os colocasse a nu, quer eles gostassem, quer não...

JOSE MARIA disse...

Meu caro Hiroshi.

Agradeço, de coração, sua iniciativa, rendendo-lhe minhas homenagens (e, sei bem disso, de todos os leitores e amigos do Juvêncio).
Sempre será bom relembrar para viver.
E Juvêncio, lá por onde agora anda, vai gostar desse post mortem.
Acho que Aparício Torelly, o Barão de Itararé - que eu saiba o primeiro e único barão comunista - também.
A propósito, imagine o que não deve ter sido o encontro dos dois lá por onde agora estão.

Hiroshi Bogéa disse...

Professor Alan, meu caro Alencar, vocês dois, mais do que eu, conheceram tudo isso que se fala do Juva, pelo tempo e contato mais próximo que tiveram com ele. O pouco que tive, consolidou admiração e respeito que nutria e a vontade de vê-lo, sempre que ia a Belém. Basta um simples toque no mouse, acessando os arquivos do Quinta, pra constatar sua bela trajetória. Sincera e pontual. Boa semana para os dois. Abs

blog do bacana-marcelo marques disse...

Puta saudade.
Como ficamos mais pobres sem ele né Hiro ????

Hiroshi Bogéa disse...

O Juva fechava o cerco com a sensibilidade de poucos. Esse o diferencial de uma figura que marcou a informação digital totalmente independente, sincero e justo.
Abs, Marcelo.

Jubal Cabral Filho disse...

Que bom lembrarmos sempre do Juca.
Estaremos sempre acessando o Quinta e lembrando sua presença lá.

rui baiano santana disse...

meu caro gostei do "entre sem bater" é sempre bom lembrar o Barão de itararé

rui baiano santana