À falta de chuvas, o tempo enfumaçado das queimadas teima em esconder as belezas naturais da região, mas a cidade de Curionópolis, pouco abaixo dos 600 metros do imenso morro formado grande parte por minérios, aparece meio escondida na imensidão cinzenta (foto).
O blogger está no topo da serra onde brevemente será extraída minério de ferro da mineradora marabaense do Grupo Leolar associada a outras guseiras locais - uma joint venture formada com outras quatro empresas.
A produção de minério granulado ocorrerá já a partir de 2011.
Com o produto, as cinco empresas pretendem se tornar mais competitiva, fugindo dos altos custos da tonelada cobrada atualmente pela Vale S.A, fornecedora do minério necessário à produção de gusa.
No distrito industrial de Marabá, apenas a Sidepar possui sua própria mina de ferro, localizada no município de Floresta do Araguaia.
A guseira consegue colocar o insumo em seu pátio ao preço de US$ 67 a tonelada, enquanto o valor comercializado pela companhia dona das jazidas de Carajás chega à média de US$ 103 a tonelada.
A join venture é formada pela Maragusa (Leolar), Daterra (Grupo Revemar), Sidenorte e Terra Norte-Cikel.
Ferro de boa qualidade: mina de guseiros marabaenses.
Ao fundo, vê-se a imensidão da Serra Leste onde a Vale
já começou a trabalhar a montagem da estrutura de
extração do minério, em Curionópolis.
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